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sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Dores causas pelo Lúpus e pela fibromialgia são psicológicas?

Olá pessoal! Tudo bem? Nessa postagem vou falar de um assunto que tem me deixado bastante triste, "comentários de pessoas próximas dizendo que minhas dores são psicológicas, que é coisa da minha cabeça". Então decide fazer uma pesquisa para explicar a origem e causa das dores no corpo de uma pessoa que tem lúpus e fibromialgia.
Primeiro - Com fontes de estudos (não são palavras minhas) ,vou novamente explicar o que é Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) - È uma patologia crônica inflamatória, autoimune e de etiologia desconhecida, caracterizada pelo envolvimento de múltiplos órgãos e sistemas. As manifestações clínicas se caracterizam por sintomas como: febre, astenia, perda de peso, podendo se agregar manifestações musculocutâneas, musculoesqueléticas, renais, digestivas, cardíacas, pulmonares, hematológicas e neuropsiquiátricas, estas de particular interesse para nós (o organismo de cada pessoa reagi de uma forma). A doença lúpus é caracterizada pela produção de vários auto-anticorpos, ou seja anticorpos que atacam o próprio corpo. Entre os auto-anticorpos comuns do lúpus há um contra o núcleo das células e outro contra o  DNA do próprio paciente. Só por aí já dá para imaginar o estrago que a doença pode causar, já que ela cria anticorpos contra estruturas essenciais à nossa vida. Não se sabe por que o corpo começa a produzir esses anticorpos. Existe provavelmente uma associação de fatores genéticos, pois a doença é mais comuns quando há história familiar positiva (esse é meu caso, minha avó paterna tinha, conviveu 18 anos com a doença), e fatores ambientais ainda não identificados. A doença é nove vezes mais comum em mulheres do que homens e ocorre em todas as idades, sendo mais prevalente entre 20 e 40 anos. O lúpus é uma enfermidade de difícil tratamento e em casos graves requer uso de drogas imunossupressoras pesadas. Ao mesmo tempo que é um desafio tratá-la, é uma patologia que mostra o quanto a medicina avançou nas últimas décadas. Na década de 50, mais de 60% dos pacientes morriam antes de completarem cinco anos de doença. Hoje 80% sobrevivem por pelo menos vinte anos. 
Segundo - Explicado o que é o lúpus, agora vou explicar novamente com fonte de estudiosos e médicos, sobre os sintomas mais frequentes em mim:  Sintomas articulares do lúpus - O acometimento das articulações ocorre em até 95% dos pacientes com lúpus. As duas principais manifestações são a artrite (inflamação da articulação) e a artralgia (dor articular sem sinais inflamatórios). Muitas vezes esses sintomas surgem anos antes do diagnóstico definitivo de lúpus. A artrite e a artralgia do lúpus têm algumas características que as diferenciam das outras doenças que também acometem as articulações: - São migratórias, ou seja, as dores mudam de articulações em questão de 24-48 horas. Um dia doem os joelhos, no outro o punho, em um terceiro o ombro, depois volta para o joelho, etc; – O envolvimento é simétrico, ou seja, quando um joelho dói, o outro também; – Costuma se apresentar como poliartrite ou poliartralgia, o que significa que várias articulações doem ao mesmo tempo. O acometimento de uma única articulação fala a favor de outros diagnósticos, como a gota ou artrite séptica; – Em geral, a articulação dói muito mais do que a aparência dela pode sugerir para quem examina. As articulações mais comumente acometidas são as das mãos e dedos (falanges), punho e joelhos.

Com base nesse estudo onde está dizendo que a dor é coisa da minha cabeça?  - Reflita!

Terceiro - Com base em estudos, quais os aspectos psicológicos do Lúpus? - A dor é um sinal de alerta de que algo não vai bem. Em pessoas com Lúpus, as dores chegam a ser crônicas, durando longos períodos. Quanto maior a sensação de dor coexistir com o indivíduo, maiores são as chances de sua resistência física e psicológica se enfraquecer. A dor possui um caráter físico, mas principalmente subjetivo. Pacientes com dores crônicas costumam se queixar da sensação de frustração e tristeza que a dor provoca, trazendo muitos prejuízos para duas vidas, como o isolamento social e a renúncia a atividades cotidianas (trabalhar, sair com amigos, viajar, fazer atividades físicas…). A descoberta da doença pode trazer consigo sentimentos de medo, não apenas o da saúde, mas medo do futuro, da perda da vida, sentimentos compreensíveis mas que podem trazer danos à saúde emocional dos pacientes com doenças autoimunes atuando como gatilhos para o estabelecimento de quadros psicopatológicos como a depressão e a ansiedade. O estresse físico e emocional também tem um importante fator na ativação da doença. Em situações estressantes, o corpo humano produz um hormônio chamado cortisol, que, em grandes quantidades, trazem prejuízos ao sistema imunológico (nosso sistema de defesas) como o aumento da sensação de dor e a ativação de doenças.

Agora vou falar um pouco sobre a fibromialgia, como já mencionado em postagens anteriores, desencadeie a fibromialgia devido ao lúpus.

Primeiro - o que é fibromialgia? - A fibromialgia pode ser definida como uma síndrome dolorosa crônica, onde a dor é o sintoma mais importante. O indivíduo apresenta múltiplos pontos dolorosos que são extremamente sensíveis ao toque, chamados “tender points”. Pode-se pensar que a fibromialgia represente uma sensação alterada de dor, resultante das alterações sofridas por um indivíduo suscetível, proveniente de diversos agentes estressores, causando a “dor” como a manifestação do conflito vivido internamente. A manutenção da dor parece estar ligada diretamente ao suprimento das necessidades do indivíduo. Pela insuportabilidade psíquica do conflito vivenciado, o indivíduo deixa de querer entrar em contato com a causa do problema, ele apresenta dificuldades para enxergar seu sofrimento, convertendo assim, a dor emocional em um sofrimento físico.
Segundo - vou usar o mesmo tema da fonte - Fibromialgia. Não. Não é psicológico - O maior problema de quem sofre de fibromialgia, além da dificuldade de diagnosticá-la e tratá-la, é o preconceito que a cerca. Há até mesmo quem duvide que a doença existe de fato. Braços, pernas, coluna. Não há parte do corpo que não possa doer. E junto com as dores surgem sintomas como cansaço, dificuldade de concentração, ansiedade, formigamentos e dormências, depressão, tontura e alterações intestinais. É normalmente com esses relatos que os pacientes com fibromialgia chegam aos consultórios médicos. As dores podem se arrastar por meses ou anos até que o diagnóstico seja definido, já que com a ausência de lesão nos tecidos fica mais difícil detectar o problema por meio de exames. Embora ainda não tenha sido descoberta a cura, em muitos casos, os pacientes melhoram com o tempo e os sintomas retrocedem quase totalmente. Os médicos definem a fibromialgia como uma síndrome — conjunto de sinais e sintomas — que se manifesta com dores no corpo. Ainda não existe uma causa definida da doença, mas há algumas pistas. As dores da fibromialgia são (muito) reais, não têm nada de imaginárias e podem impedir a realização de atividades simples e cotidianas. “As portadoras da síndrome da fibromialgia – uso feminino pois a prevalência é: de cada 10 pacientes 9 são mulheres -, exibem diferentes formas de exacerbação da doença. Algumas têm mais fadiga, outras sentem mais dores e há ainda aquelas que sofrem mais dificuldades de concentração e memorização. Sendo assim, as tarefas diárias e o trabalho podem ser bastante impactados”, destaca Paulo Renato Barreiros da Fonseca, coordenador do serviço de anestesiologia do Hospital Balbino, no Rio de Janeiro. Além de atingir mais mulheres, a incidência da doença se concentra na faixa de 25 a 45 anos. “Mas isso não é totalmente fechado, pois eu faço tratamento em uma menina que começou o quadro aos 13 anos. Como o diagnóstico nem sempre é fácil, os sintomas frequentemente o precedem em anos”, acrescenta Fonseca.

Dor, só quem tem sabe o que sente! Respeite! Se coloque no lugar da pessoa!

Finalizo essa postagem esclarecendo novamente que essas informações não são coisas da minha cabeça, nem conclusões minhas (até porque não tenho formação em medicina), foram pesquisas feitas, caso ainda ache que as dores são psicológicas sugiro consultar as fontes, ou você mesma fazer pesquisas!

Essa informação pode salvar vidas! – Se é uma pessoa como eu que passa por esses problemas, forças vamos vencer, nada é mais forte do que nossa força de vontade, nunca desista nem abandone o tratamento. – Se você tem pessoas na família ou amigos que passam por isso mas você não sabe como ajudar ou não entende essas dores, respeite, pesquise, aceite, ajude, compreenda, não tenha pena. – Dúvidas, críticas, sugestões, só deixar comentário ou deixar recado na FanPage, compartilhe! Obrigada!






A rosinha e o Lúpus – Emilly Belandi


Fontes : http://www.polbr.med.br/ano13/prat0913.php
http://www.mdsaude.com/2008/11/lpus-eritematoso-sistmico-les.htm
http://reumatoceara.blogspot.com.br/2016/05/aspectos-psicologicos-do-lupus-e.html
http://www.fibromialgia.com.br/novosite/index.php?modulo=pacientes_pvista&id_mat=9
http://www.lersaude.com.br/fibromialgia-nao-nao-e-psicologico/

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Estava tudo bem e de repente ...

Olá pessoal, tudo bem? Eu estou me recuperando e só agora pude vim contar a vocês o que tenho passado. 
No 14/07/2016, após sair do bloqueio fui trabalhar, pois como contei na postagem anterior estava me sentindo muito bem sem dores, já estava novamente levando uma vida normal, passei o final de semana e comecei a sentir dores na coluna, nos quadris, nos joelhos, nos ombros, nos braços, mas continuei resistindo, me esforçando o máximo e trabalhando normalmente, achei que eram as dores normais e iria suportar. Daí no dia 21/07/2016, fui para o bloqueio comentei com o médico das dores e ele disse que era muscular me recomendou atividades leves, visto que antes tinha andado 03 dias na esteira por 10 min e tinha sentido dores. Após o bloqueio tive o mal estar normal do efeito pós medicamento, mas logo depois algo diferente aconteceu, comecei a ficar com falta de ar, um aperto no tórax e a enfermeira que me acompanhava começou a ficar preocupada, quando foi verificar minha saturação tinha baixado e meus batimentos cardíacos também, então tive que ficar cerca de 1 hora no oxigênio, tomar varias medicações para voltar ao normal, daí minha vizinha teve que ir me buscar fiquei muito dopada. Mas ainda sim na sexta voltei a minha rotina de trabalho tentando o máximo ser forte e não me entregar a doença, mas não consegui no dia 25/07/2016 fui obrigada a parar com as minhas atividades e meu trabalho e ficar em casa de cama, convivendo com dores no corpo todo, não conseguia fazer nada, nem me mexer. Dia 28/07/2016 quando fui fazer aplicação do bloqueio, após a aplicação tive novamente baixa dos batimentos, então o médico passou exames para avaliar o ECG e Ecocardiograma, falei com o médico novamente das dores e que dessa vez tive que parar de fazer minhas atividades, pois as dores erram muito fortes, compadecido da minha situação ele passou a medicação mais potente do mercado (segundo ele), essa medicação é duas vezes mais forte que a morfina e dois dias depois de tomar a medicação já consegui vê o resultado, com menos dores, conseguia levantar da cama, porém como a medicação é forte tive efeitos colaterais, fiquei muito dopada, zonza e tonta. Dia 04/08/2016, levei os exames para o médico, estavam normais e fui fazer aplicação, já estava e estou sem dores, então no dia 05/08/2016 voltei a trabalhar e as minhas atividades normais. Por isso só hoje que estou sem dor consegui fazer essa postagem, pois antes não conseguia nem digitar no celular.
P.s.: Peço desculpas por sempre mentir dizendo que estou bem quando não estou!
Está sendo um pouco difícil lidar com essa situação, estou bem e de repente tenho uma crise, muitas dores que me fazem parar minhas atividades e me impedi de trabalhar e eu tenho que ficar de cama, dependendo de todos para tudo. 
O que tem me ajudado a lidar e superar as dores além da medicação, é os cuidados dos meus pais e minha segunda família, além da força fora do normal que Deus me dá! 
Ainda mais difícil são as dores invisíveis! Sim, não é possível vê nem imaginar o quanto eu sofro, o quanto doí, além de não poder fazer nada e depender das pessoas. E ninguém vê essa dor, não sabe o que eu passo, pois só vê o meu sorriso, só me vê por fora, não sabe como sou por dentro. 
Não vou parar de lutar, vou resistir, e continuar sendo forte, quando necessário vou sim me entregar ficar de cama, parar de trabalhar e ficar triste, quando estiver sem dor vou sim trabalhar, fazer minhas atividades normais e ficar feliz! Essa é a minha vida, essa sou eu, me amo e vou me cuidar.
 O que você que está lendo essa mensagem pode fazer para me ajudar ou ajudar pessoas assim como eu que passam por essa situação? 
Resposta: - Você pode ser compreensivo, mandar mensagens positivas, mostrar que se preocupa e entende a dor da pessoa, se colocar a disposição para visitar e ajudar em atividade que para você pode ser simples, mas para uma pessoa com dor não, através de ações fazer com que a pessoa se sinta querida e amada. 
O que muda essas atitudes?
Resposta: - Remédios aliviam as dores, mas o amor, cuidado, carinho e atenção curam as dores.

Essa postagem pode salvar vidas, aliviar dor e sofrimento.
Compartilhe, divulgue essas informações. Ajude!
Dúvidas, críticas e sugestões, envie mensagem ou comente na Fanpage.

Eu divando! Linda que sou mesmo com dor!






A rosinha e o lúpus!

Emilly Belandi