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quarta-feira, 25 de julho de 2018

Livre estou!


Olá pessoal, tudo bem? Espero que sim, eu estou ótima e muito feliz por estar livre sem dores a 3 meses e de alta sem medicamentos a 1 mês.
Vou contar um pouco de como tem sido meus dias após a alta. Primeiro foi um pouco difícil acostumar com abstinência da medicação, é como alguém que de fato deixa de usar drogas, a tremedeira no corpo, sudorese, dor de cabeça, o corpo sente literalmente falta da medicação e conseguir ficar sem tomar a medicação é algo que requer bastante determinação, além das insônias, ansiedade. Daí vem a preocupação de voltar as dores, se sentir sem dores é estranho, parece um sonho, não parece real, saber que tudo que sempre quis fazer posso fazer sem ter dor, o que parecia um dia ser impossível hoje é possível. Claro que ainda sim preciso ter alguns cuidados, movimentos repetitivos causam cansaço, ficar muito tempo em uma posição, esforços também causam desconfortos me lembrando de que aqui ainda existem doenças crônicas no meu corpo.
Fundamental é o pensamento positivo, a vontade de viver bem, a fé em Jeová Deus, acreditar que é possível, ter do nosso lado pessoas que nos fazem se sentir bem, evitar todos os tipos de estresse, fazer de tudo para estar com a mente ocupada o tempo todo e fazer tudo o que te faz bem, te deixa feliz, faz você se sentir viva, ter um foco de vida, objetivos, planejamentos a cruto e longo prazo, não deixar de sonhar tendo a certeza que por mais impossível que seja vai conseguir realizar. Nunca deixar doença nenhuma tomar conta da sua vida, tudo tem limites.
Ahh e a melhor parte, comemorar, sim! Sempre comemorar a vida! Minha primeira comemoração da alta foi em São Paulo, na cidade onde descobri que posso viver muito além dos meus sonhos, sem dores, com muita felicidade. Passei bastante, conheci lugares encantadores, a cultura diferente, encontrei com minhas amigas e pessoas que me fizeram bem, me ajudaram a encontrar a felicidade. Sou muito grata a todas as paulistas e os paulistas que fazem parte dessa fase da minha vida, com toda certeza estou vivendo um dos melhores momentos da minha vida.
Por serem doenças crônicas tanto o lúpus como a fibromialgia, eu preciso continuar tendo os cuidados básicos, principalmente continuar atividade física, mas nada que atrapalhe eu “ter uma vida normal” sim, hoje é  possível! Eu venci!
Essa postagem pode ser de ajuda para pessoas que passam por isso ou conhecem alguém, não deixe de compartilhar. Obrigada a todos que me acompanham! Críticas, sugestões e dúvidas só deixar nos comentários.



Não viva em vão - Parque Ibirapuera - 01/07/2018

Emilly Belandi 
A rosinha e o Lúpus

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