Final de setembro de 2004, início de outubro de 2004, começaram as dores nas mãos, colunas, joelhos, as mãos os médicos desconfiavam de LER, na coluna achavam que era má postura, nos joelhos diziam ser a dor crescimento, então passavam apenas analgésicos, entrava e sai de emergência , hospitais, mas nada disso passava, só aumentava, dores no estômago falavam que era devido a má alimentação de uma adolescente, daí veio a febre, queda de cabelo, dores no corpo todo e enjoou. Então, fui em um gastro, Dr. Paulo Tanure, já tinha perdido 5kg, pesava 32,5kg, de início ligou para a melhor medica do mundo, Dr. Teresa Robazzi - Pediatra e reumatologista, fui encaminhada para ela, que solicitou exames de sangue, teve uma rápida conversa com meus pais, descobriu que minha avó paterna tinha LÙPUS, e sem comentar nada passou exames específicos. Saímos da clinica e fomos direto fazer exames. No dia 16 de novembro de 2004, os exames ficaram prontos e retornei para minha medica ( fui para consulta de táxi, não aguentava pegar ônibus, eram muitas dores ) fui para consulta com minhas duas mães ( a de verdade e a de consideração ) Eliene e Rosa, pois, era necessário eu sempre sair acompanhada com duas pessoas para me apoiar, não conseguia pisar no chão. Ao abrir os exames, a fala foi única - Você tem lúpus. - Como assim, a doença de minha vó? , esse foi o meu pensamento, não sabia o que pensar, só sabia que iria sofrer e tomar muitos remédios, minhas mães choravam sem eu perceber e tentaram me acalmar. Comecei com doses altas de corticóide, hidroquixido de cloroquina, remédios para dores. Ainda com a demora do efeito dos remédios, sentia muitas dores, durante a noite minha mãe segurava o travesseiro de baixo do meu corpo, segurava a minha mãe e meu pai dormia, 1 hora depois trocava e ficavam assim durante toda a noite, durante o dia conseguia dormir um pouco, para tomar banho, meu pai me segurava e minha mãe me dava banho, minha mãe penteava o meu cabelo e escova os dentes. Durante mais ou menos um mês até fazer efeito as medicações.
No próximo post continuo a minha batalha...
Sou Emilly Belandi de Araújo, tenho 31 anos, baiana, soteropolitana, administradora. Diagnosticada com Lúpus há 15 anos e com fibromialgia há 7 anos. Conto um pouco da minha história, a fim de ajudar pessoas que tem lúpus e/ou fibromialgia, ou outras doenças, a continuarem firmes, que os amigos e familiares saibam como lidar, conhecendo um pouco dessas doenças e assim possamos ter forças para vencer !
Cursor
quarta-feira, 17 de junho de 2015
Nasce o LOBO, borboleta sai do casulo
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